Eleição municipal de Belém em 2020

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2016 Brasil 2024
Eleição municipal de Belém em 2020
29 de novembro de 2020 (Segundo turno)
Candidato Edmilson Rodrigues Everaldo Eguchi
Partido PSOL PATRI
Natural de Belém, PA Tomé-Açu, PA
Vice Edilson Moura
(PT)
Sargento Quemer
(PATRI)
Votos 390.723 364.095
Porcentagem 51,76% 48,24%
Candidato mais votado por zona eleitoral no 2º turno (10):
  Edimilson Rodrigues (6)
  Everaldo Eguchi (4)

A eleição municipal da cidade de Belém em 2020 ocorreram no dia 15 de novembro (primeiro turno) e 29 de novembro (segundo turno, se necessário), com o objetivo de eleger um prefeito, um vice-prefeito e 35 vereadores responsáveis pela administração da cidade, que se iniciará em 1° de janeiro de 2021 e com término em 31 de dezembro de 2024. O processo eleitoral de 2020 está marcado pela sucessão para o cargo ocupado pelo atual prefeito Zenaldo Coutinho, do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), que não poderá disputar a reeleição, visto que foi eleito em duas ocasiões: 2012 e 2016, assumindo assim o cargo por duas vezes consecutivas. As eleições acontecem em meio ao contexto da Pandemia de COVID-19 e também ocasionada pelos inúmeros embates entre o Governo Estadual e a Prefeitura de Belém. É a primeira eleição desde 2000 a não conter mulheres na corrida para o Palácio Antônio Lemos no cargo de prefeito.[1]

Originalmente, as eleições ocorreriam em 4 de outubro (primeiro turno) e 25 de outubro (segundo turno) (para cidades com mais de 200 mil eleitores), porém, com o agravamento da pandemia do novo coronavírus (SARS-CoV-2), causador da Covid-19, as datas foram modificadas com a promulgação da Emenda Constitucional nº 107/2020.[2][3]

Com 51,76% dos votos válidos, Edmilson Rodrigues (PSOL) é eleito prefeito de Belém pelo terceiro mandato após 16 anos, vencendo em segundo turno o candidato Everaldo Eguchi (Patriota). O pleito foi um dos mais rápidos do Brasil, atingindo 98% das urnas apuradas por volta de 17h40min.[4][5]

Contexto político e pandemia[editar | editar código-fonte]

As eleições municipais de 2020 estão sendo marcadas, antes mesmo de iniciada a campanha oficial, pela pandemia do coronavírus SARS-CoV-2 (causador da COVID-19), o que está fazendo com que os partidos remodelem suas metodologias de pré-campanha. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) autorizou os partidos a realizarem as convenções para escolha de candidatos aos escrutínios por meio de plataformas digitais de transmissão, para evitar aglomerações que possam proliferar o vírus.[6] Alguns partidos recorreram a mídias digitais para lançar suas pré-candidaturas.

Além disso, a partir deste pleito, será colocada em prática a Emenda Constitucional 97/2017, que proíbe a celebração de coligações partidárias para as eleições legislativas[7], o que pode gerar um inchaço de candidatos ao legislativo. Conforme reportagem publicada pelo jornal Brasil de Fato em 11 de fevereiro de 2020, o país poderá ultrapassar a marca de 1 milhão de candidatos a prefeito, vice-prefeito e vereador neste escrutínio,[8] o que não seria necessariamente bom, na opinião do professor Carlos Machado, da UnB (Universidade de Brasília): “Temos o hábito de criticar de forma intensa a coligação partidária, sem parar para refletir sobre os elementos positivos dela. O número de candidatos que um partido pode apresentar numa eleição, varia se ele estiver dentro de uma coligação, porque quando os partidos participam de uma coligação, eles são considerados como um único partido", afirmou Machado na reportagem.

Em 5 de novembro de 2020, o TRE-PA aprovou a pedido do Ministério Público uma resolução que proíbe a realização de atos presenciais como carreatas, comícios, caminhadas que causem aglomeração como uma forma de conter o avanço da COVID-19. [9]Antes disso, o MP havia recomendado aos candidatos que sigam as medidas de segurança contra a COVID-19.

Contexto político local[editar | editar código-fonte]

O pleito em Belém ocorre dois anos após a eleição de Jair Bolsonaro e Helder Barbalho, além de senadores e deputados.

As eleições ocorrem nas divisões de três grupos. O primeiro que é composto pela parte de apoio ao governador Helder Barbalho, que lançou a candidatura do deputado federal José Priante (MDB) pela terceira vez. Também fazem parte do grupo: Vavá Martins (Republicanos) e Gustavo Sefer (PSD). O segundo grupo é ligado ao nicho tucano que decidiu escalar o nome do deputado estadual, Thiago Araújo (Cidadania). Também faz parte desse grupo, o deputado federal Cássio Andrade (PSB). Já o terceiro grupo, é independente, sem ligação aos dois grupos citados, como é o caso de Edmilson Rodrigues (PSOL), Cleber Rabelo (PSTU), Everaldo Eguchi (Patriota), Mário Couto (PRTB), Jair Lopes (PCO), José Jerônimo (PMB) e Guilherme Lessa (PTC).[10]

BRT Belém[editar | editar código-fonte]

Em um relatório da Controladoria Geral da União (CGU), publicado em 22 de março de 2017, foi apontado um rombo de R$40,9 milhões em superfaturamento nas obras do BRT Belém, que já vivia com uma enorme polêmica desde 2013 por conta de irregularidades no projeto, iniciado ainda na gestão de Duciomar Costa (PTB) em 2011, além de constante lentidão no andamento das obras, fora paralisada diversas vezes por conta das denúncias de irregularidades, até serem retomadas em definitivo em 2015.[11] A auditoria descrita no relatório contém dados de fiscalizações feitas até 2016. O trabalho identificou problemas no projeto básico, deficiências no controle, subrepreço em vários serviços, cobrança de serviços não realizados e preços incompatíveis com o porte da obra. Por conta disso, em 26 de março de 2018, foi protocolada na câmara dos vereadores o pedido de abertura de uma Comissão de Inquérito Parlamentar (CPI) com relação aos gastos das obras do BRT.[12] Em votação realizada em 8 de abril de 2018, foi arquivado o pedido de abertura da CPI por unanimidade pela Comissão de Justiça, Legislação e Redação de Leis, que alegou o não preenchimento dos requisitos obrigatórios previstos na Constituição Federal. Sobre as denúncias apontadas pela CGU, a prefeitura de Belém disse na época que todos os questionamentos apontados foram respondidos ainda no primeiro semestre de 2017 e que, em fevereiro de 2014, encaminhou todo o processo licitatório para análise do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM), Ministério Público Estadual (MPPA), Ministério Público Federal (MPF) que encaminhou o documento para a CGU. A Prefeitura havia dito ainda que todos os serviços pagos foram realizados e que continuaria à disposição para divulgar informações sérias e transparentes.[13] Antes disso, um parecer da Câmara Municipal de Belém teria negado o pedido de abertura do inquérito por falta de assinatura dos parlamentares. De 35 parlamentares, um terço dos vereadores teriam que assinar o requerimento. Das doze assinaturas precisas para o pedido, só houveram nove.[14]

A obra teve a primeira parte entregue em 1.° de julho de 2016, com um passeio inaugural, além do oferecimento de gratuidades, o que levou a dar início a uma denúncia do MP-PA contra o prefeito Zenaldo Coutinho, sob acusação de propaganda eleitoral antecipada, já que naquele ano disputava a reeleição.[15][16]Após diversos adiamentos quanto a conclusão das obras, o projeto foi concluído em janeiro de 2020, com as operações ainda em fase experimental.[17][18][19]

Em 2017, a coligação "Juntos pela Mudança" do então candidato Edmilson Rodrigues (PSOL), anexou no Tribunal Regional Eleitoral (TRE), o pedido de cassação de Zenaldo e de seu vice Orlando Reis (na época do PSB), sob alegação de campanha eleitoral antecipada. O Ministério Publico (MP) também havia se manifestado pelo reconhecimento do abuso de poder político e conduta vedada pelo prefeito, com aplicação das sanções de cassação do diploma, inelegibilidade e multa. No entanto, em 20 de agosto de 2020, o TRE-PA decidiu acatar o recurso proposto por Zenaldo e rejeitou a cassação de seu mandato e do seu vice, porém, ambos foram condenados a pagar uma multa de R$60 mil devido a promoção de gratuidade do serviço do BRT em ano eleitoral. O prefeito anunciou que iria recorrer da decisão.[20]

Convenções partidárias[editar | editar código-fonte]

A escolha dos candidatos à Prefeitura de Belém é oficializada durante as convenções partidárias, que ocorrem excepcionalmente neste pleito entre 31 de agosto a 16 de setembro, período definido pela Emenda Constitucional nº 107 de 2020.[21] Válido para todos os partidos políticos, o prazo garante a isonomia entre as legendas e é o momento em que os partidos escolhem quais filiados podem pedir o registro de candidatura e se disputarão a eleição coligados com outras legendas.

Nota: a tabela a seguir está organizada por ordem cronológica de realização das convenções.

Data Partido Definição da convenção
31 de agosto Partido Novo (NOVO) Lançar apenas candidatos a vereador, não declarando apoio a nenhum candidato a prefeito.[22]
Partido da Mulher Brasileira (PMB) Lançamento da candidatura de José Jerônimo a prefeito e de Ana Paula Andrade como sua vice e apresentar os candidatos a vereador.[23]
2 de setembro Democratas (DEM) Declarar apoio a Thiago Araújo (Cidadania).[24]
Partido Verde (PV)
Partido da Mobilização Nacional (PMN)
3 de setembro Partido Democrático Trabalhista (PDT) Declarar apoio a Edmilson Rodrigues (PSOL) e apresentar os candidatos a vereador.[25]
4 de setembro Partido Renovador Trabalhista Brasileiro (PRTB) Lançar Mário Couto como candidato a prefeito e apresentar candidatos a vereador.[26]
10 de setembro Rede Sustentabilidade (REDE) Declarar apoio a Edmilson Rodrigues (PSOL) e apresentar os candidatos a vereador.[27]
11 de setembro Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado (PSTU) Lançar Cleber Rabelo como candidato a prefeito e Seu Alex como vice. Apresentar apenas a candidatura de Benedita do Amaral ao cargo de vereadora.[28]
12 de setembro Patriota Lançar a candidatura de Everaldo Eguchi e apresentar os 53 candidatos a vereador.[29]
Podemos (PODE) Declarar apoio a José Priante (MDB) e apresentar os candidatos a vereador.[30]
13 de setembro Republicanos Lançar a candidatura de Vavá Martins a prefeito e Sargento Gonçalves como vice e apresentar os candidatos a vereador.[31][32]
14 de setembro Partido Comunista do Brasil (PCdoB) Declarar apoio a Edmilson Rodrigues (PSOL) e apresentar os candidatos a vereador.[33]
Partido Trabalhista Cristão (PTC) Lançar a candidatura de Guilherme Lessa a prefeito e da Major Diamantina como vice e apresentar seus candidatos a vereador.[34]
15 de setembro Partido Liberal (PL) Declarar apoio a José Priante (MDB) e apresentar os candidatos a vereador.[35]
Partido Trabalhista Brasileiro (PTB) Declarar apoio a José Priante (MDB) e apresentar os candidatos a vereador.[36]
Unidade Popular (UP) Declarar apoio a Edmilson Rodrigues (PSOL) e apresentar os candidatos a vereador.[37]
Avante Declarar apoio a Cássio Andrade (PSB) e apresentar os candidatos a vereador.[38]
16 de setembro Movimento Democrático Brasileiro (MDB) Lançar a candidatura de José Priante a prefeito e de Patrícia Queiroz (PSC) como vice e apresentar os candidatos a vereador.[39]
Partido Social Cristão (PSC) Declarar apoio a José Priante (MDB), lançar o nome de Patrícia Queiroz como vice na chapa e apresentar os candidatos a vereador.[40]
Partido Social Liberal (PSL) Declarar apoio a José Priante (MDB) e apresentar os candidatos a vereador.[41]
Democracia Cristã (DC) Declarar apoio a José Priante (MDB) e apresentar os candidatos a vereador.[42]
Cidadania Lançar a candidatura de Thiago Araújo a prefeito e de Mary Muniz (PSDB) como vice e apresentar os candidatos a vereador.[39]
Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) Declarar apoio a Thiago Araújo (Cidadania), lançar Mary Muniz como vice na chapa e apresentar os candidatos a vereador.[39][43]
Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) Lançar a candidatura de Edmilson Rodrigues a prefeito e Edilson Moura (PT) como vice e apresentar os candidatos a vereador.[44]
Partido dos Trabalhadores (PT) Declarar apoio a Edmilson Rodrigues (PSOL), lançar Edilson Moura como vice da chapa e apresentar seus candidatos a vereador.[44]
Partido Socialista Brasileiro (PSB) Lançar a candidatura de Cássio Andrade a prefeito e de Max Lima (PROS) como vice e apresentar os candidatos a vereador.[39]
Partido Republicano da Ordem Social (PROS) Declarar apoio a Cássio Andrade (PSB), lançar Max Lima como vice e apresentar os candidatos a vereador.[45]
Solidariedade Declarar apoio a Cássio Andrade (PSB) e lançar os candidatos a vereador.[45]
Progressistas (PP) Retirar a candidatura de Jefferson Lima a prefeitura de Belém, declarar apoio a Gustavo Sefer (PSD) e apresentar os candidatos a vereador.[46]
Partido Social Democrático (PSD) Definir o candidato a prefeito e vice e apresentar os candidatos a vereador.[39]
Partido da Causa Operária (PCO) Lançar o nome de Jair Lopes como candidato a prefeito e do Professor Cristiano Sobral como vice.[47]

Candidatos[editar | editar código-fonte]

Candidato(a) a prefeito(a) Candidato(a) a vice-prefeito(a) Coligação/Partido Tempo de
horário eleitoral[48]
Thiago Araújo
Cidadania
Mary Muniz
PSDB
23 Renova Belém
Cidadania, PSDB, DEM, PV, PMN
1 min e 24 s
Vavá Martins
Republicanos
Sargento Gonçalves
Republicanos
10 Republicanos
Republicanos
41 segundos
Gustavo Sefer
PSD
Alexandre Padilla
PP
55 Frente Democrática Reconstruir Belém
PSD, PP
1 min e 27 s
Edmilson Rodrigues
PSOL
Edilson Moura
PT
50 Belém de Novas Ideias
PSOL, PT, PDT, Rede, PCdoB, UP
1 min e 59 s
José Priante
MDB
Patrícia Queiroz
PSC
15 Juntos por Belém
MDB, PSC, PL, PODE, DC, PTB, PSL
2 min e 55 s
Everaldo Eguchi
Patriota
Sargento Quemer
Patriota
51 Patriota
Patriota
18 segundos
Cássio Andrade
PSB
Max Lima
PROS
40 Inovar para Mudar
PSB, PROS, Avante, Solidariedade
1 min e 13 s
Mário Couto
PRTB
Alexandre Sotão
PRTB1
28 Partido Renovador Trabalhista Brasileiro
PRTB
Não possui
Guilherme Lessa
PTC
Major Diamantina
PTC
36 Partido Trabalhista Cristão
PTC
Não possui
Dr. Jerônimo
PMB
Ana Paula Favacho
PMB
35 Partido da Mulher Brasileira
PMB
Não possui
Jair Lopes
PCO
Cristiano Sobral
PCO
29 Partido da Causa Operária
PCO
Não possui
Cleber Rabelo
PSTU
Seu Alex
PSTU
16 Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado
PSTU
Não possui
Apresentação de acordo com a ordem da propaganda eleitoral e representação partidária
↑1 - Substitui Samir Tadeu (PRTB) como candidato na chapa
Sobras: 0:03
  Candidato avançou para o 2º turno
  Eleito(a)

Ocorrências[editar | editar código-fonte]

Em 15 de outubro de 2020, durante uma caminhada no Curió-Utinga, o candidato a reeleição ao cargo de vereador Sargento Silvano (PSD), foi filmado tentando invadir a casa de um morador após o mesmo ter jogado um copo de água na equipe e no candidato. Depois, o vereador teria emitido ameaças ao morador através de um carro de som, além de depredar o automóvel do próprio, causando um tumulto no local. Em um esclarecimento nas redes sociais, Silvano acusa o morador de ter jogado ovos e excrementos humanos na sua esposa e em toda sua comitiva.[49]

Em 21 de outubro, um vídeo de um candidato a vereador pelo Partido Verde (PV), chamado André Doug, circulou nas redes sociais, onde dizia que iria roubar para beber com os amigos. Após a repercussão do caso, o candidato pediu desculpas, mas o presidente estadual do partido, Zé Carlos, anunciou a sua expulsão do partido junto a um processo no TRE, bem como o seu veto nas propagandas partidárias.[50]

Na madrugada de 23 de outubro de 2020, a candidata a vice-prefeita, Patrícia Queiroz (PSC), foi alvo de um atentado em sua residência no bairro da Marambaia com dois tiros sendo disparados em direção a sua casa. Ninguém ficou ferido. Em nota, a coligação "Juntos por Belém", de José Priante (MDB), lamentou o ocorrido e disse que irá prestar todo apoio a candidata e aos familiares.[51][52]

Campanhas[editar | editar código-fonte]

Edmilson Rodrigues (PSOL)[editar | editar código-fonte]

Primeiro turno[editar | editar código-fonte]

Em 17 de julho de 2020, o PSOL escolhe pela terceira vez o nome do ex-prefeito de Belém e deputado federal Edmilson Rodrigues. Edmilson foi prefeito de Belém entre os anos de 1997 e 2004. Sua vice inicialmente era a economista, ex-secretária de economia e ex-vereadora, Ivanise Coelho do PT. Porém, em 11 de setembro, Ivanise anuncia a saída do pleito por problemas de saúde, sendo substituída pelo professor, ex-secretário de Cultura e ex-deputado estadual, Edilson Moura no dia 12 de setembro, também do PT. Conta com o apoio do Partido dos Trabalhadores (PT), Partido Democrático Trabalhista (PDT), Partido Comunista do Brasil (PCdoB), Rede Sustentabilidade (REDE) e Unidade Popular (UP), além do apoio informal do Partido Comunista Brasileiro (PCB).[53][54]

O plano de governo do candidato é dividido em eixos estratégicos. O primeiro é gestão democrática e participativa, incluindo criação de plataforma para colaboração ampla; políticas urbanas e ambientais, tratando de acesso à moradia, atendimento de famílias chefiadas por mulheres, modernização da política de habitação social, além da preservação do patrimônio da cidade, saneamento descentralizado e gestão democrática do trânsito.[55]

Outro eixo é a economia criativa, que entre os projetos estão corredores inteligentes para estimular geração de emprego e renda. No eixo de políticas sociais e direitos, o plano cita implantação da rede de telemedicina, criação da primeira maternidade municipal e o projeto Padre Bruno Secchi para serviços socioassistenciais. O eixo cidadania cultural e comunicação fala da política de financiamento da cultura e implantação do sistema municipal de cultura.[55]

Nas pesquisas do primeiro turno, Edmilson se mantinha na liderança isolada acima de 30%, enquanto que os demais candidatos brigavam pelo segundo lugar com vários empates dentro da margem de erro. Mesmo liderando também na rejeição com diferenças pequenas contra Priante (MDB), Edmilson liderava positivamente entre os jovens e as mulheres, tendo inclusive mais força nas redes sociais.[56]

Segundo turno[editar | editar código-fonte]

Edmilson chegou ao segundo turno com 34,22% dos votos válidos, vencendo em quase todas as zonas eleitorais, com exceção da 76ª zona eleitoral, correspondente aos bairros de Nazaré, Fátima e Marco.[57] Obteve apoio do candidato derrotado Cássio Andrade (PSB), de diretórios municipais e estaduais de partidos políticos como o Cidadania e o PV, além de parlamentares do Podemos e PTC e de grandes artistas nacionais e locais como as cantoras Fafá de Belém, Gretchen e Gaby Amarantos. No caso da segunda, a mesma chegou a ser alvo de uma notícia falsa de um suposto pagamento de 100 mil reais pela campanha pelo apoio, o que foi negado pela própria, além de participar de caminhadas pelas ruas.[58][59][60][61]

Everaldo Eguchi (Patriota)[editar | editar código-fonte]

Primeiro Turno[editar | editar código-fonte]

O Patriota lançou em 22 de agosto de 2020, o nome do delegado federal Everaldo Eguchi como candidato a prefeito e do Sargento da Polícia Militar, Edemberg Quemer, mais conhecido como Sargento Quemer. O candidato não fez coligação.[43]

O programa do candidato começa estabelecendo estratégias de combate a corrupção, com divulgação de informações por meio de plataformas eletrônicas e promoção de treinamentos. Entre as propostas também há implantação de planos para elevar Belém ao conceito de "cidade inteligente". No saneamento básico, o candidato prevê a ampliação de domicílios atendidos pela rede de abastecimento de água.[55]

Delegado Eguchi pretende promover parcerias público-privadas para substituir os aterros sanitários pelas usinas de biodigestores para gerar energia através de esgoto e lixo. O programa ainda prevê a construção de elevados na capital e a implantação do Projeto Municipal de Escolas Cívico-Militares. Também está no programa a criação da telemedicina permanente.[55]

Nas pesquisas de opinião, Eguchi obtinha índices entre 3% e 7%, tendo um salto para 13% na véspera das eleições, também tendo vários empates na margem de erro com os demais candidatos.

Segundo turno[editar | editar código-fonte]

Delegado Eguchi chegou ao segundo turno com 23,06%. A vitória na 76ª zona eleitoral foi o principal fator pelo acesso para o segundo turno. Obteve o apoio do candidato derrotado José Jerônimo (PMB), de políticos ligados aos partidos DEM e PSDB, além do diretório municipal e estadual do Solidariedade e do deputado Joaquim Passarinho (PSD), de lideranças evangélicas e parte do mundo artístico local.[62][63][64] Chegou também a ter o apoio do Presidente da República, Jair Bolsonaro (na época sem partido).[65] A campanha ficou marcada por declarações polêmicas, além de grande rejeição em feiras, sendo recebido com vaias durante as caminhadas nesses locais.[66][67]

José Priante (MDB)[editar | editar código-fonte]

Em 20 de agosto de 2020, o MDB escolhe pela terceira vez o nome do deputado federal José Priante como candidato a prefeito. Priante disputou as eleições no ano de 2008, chegando a ir ao segundo turno e em 2012. Trás como vice a pastora e cantora gospel Patrícia Queiroz do PSC. Teve o apoio do Partido Social Cristão (PSC), Partido Liberal (PL), Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), Partido Social Liberal (PSL), Podemos e Democracia Cristã (DC).[68]

Tem como proposta no seu plano de governo a ampliação de vagas em creches e pré-escolas no município, além de escolas tempo integral como prioridade para as regiões de maior fragilidade socioeconômica. Para a administração pública, o candidato espera reforçar os instrumentos de controle interno para prevenir e combater práticas danosas ao interesse público e alinhar todos os programas e projetos às plataformas de gestão municipais e do governo federal para melhorar a captação de recursos nacionais e internacionais.[55]

Para a economia local, Priante pretende fortalecer parcerias com o sistema S para capacitação de empreendedores e implantar e regulamentar a Lei Geral Municipal das Micros e Pequenas Empresas. Aumentar o efetivo policial e emparelhamento da Guarda Municipal fortalecer a segurança nos bairros da capital. E, por último, construir unidades básicas de saúde, instituir o atendimento de urgência 24 horas em todos os distritos administrativos e reduzir a mortalidade infantil como proposta no seu plano de governo a ampliação de vagas em creches e pré-escolas no município, além de escolas tempo integral como prioridade para as regiões de maior fragilidade socioeconômica.[55]

Nas pesquisas de opinião, era cotado para ir ao segundo turno por oscilar entre 15% e 20% das intenções de voto, terminando o pleito em terceiro lugar com 17,03%.

Thiago Araújo (Cidadania)[editar | editar código-fonte]

Em 21 de agosto de 2020, o Cidadania escolhe o deputado estadual Thiago Araújo como candidato a prefeito, trazendo como vice a ex-servidora do Núcleo de Atendimento as Comunidades (NAC) e ex-pré candidata a vereadora, Marinalva Muniz, mais conhecida como Mary Muniz pelo PSDB, após o partido desistir das pré-candidaturas do deputado estadual Victor Dias e do deputado federal Celso Sabino. Conseguiu o apoio do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), Democratas (DEM), Partido da Mobilização Nacional (PMN) e Partido Verde (PV).[24]

A plataforma de governo do candidato mira na criação do programa Renda Belém, para beneficiar mais de quatro mil famílias com benefício mensal de R$ 300 para o estímulo ao empreendedorismo e retorno ao mercado de trabalho.[55]

Para recuperação fiscal do município, o candidato pretende realizar uma reestruturação administrativa e diminuição dos gastos públicos e fortalecer a parceria público-privado, além da elaboração do plano de metas pra o município. Na educação, ampliar a rede de creches e escolas e melhorar a condição de trabalho dos professores. Por fim, a plataforma de governo quer priorizar a atenção primária à saúde com universalidade, equidade e integralidade para o sistema.[55]

Cássio Andrade (PSB)[editar | editar código-fonte]

Em 6 de agosto de 2020, o PSB escolhe o deputado federal Cássio Andrade como candidato a prefeito, trazendo como vice o Pastor Max Lima do PROS. Teve o apoio do Partido Republicano da Ordem Social (PROS), Avante e Solidariedade.[69]

As propostas do programa do candidato estão divididas em quatro eixos: pessoas, cidade, economia/gestão e futuro de Belém. Entre as promessas para a educação estão a inclusão da temática do empreendedorismo e educação financeira nas escolas municipais e a implantação de escolas bilíngues. O programa promete criar um centro de referência para saúde do homem, além de realizar mutirões de cirurgias eletivas de média complexidade.[55]

Cássio Andrade ainda fala em criação de um parque gastronômico popular, implantação de uma caravana de cultura pelos bairros, para fomento itinerante. O programa também prevê reestruturação do entorno da orla de Mosqueiro, Outeiro e Icoaraci, além a da abertura da orla de Belém, em parceria com a iniciativa privada. O documento também lista a conclusão do BRT, a ampliação de ciclovias e ciclofaixas, a criação de uma secretaria de segurança municipal, a implantação do "Samu Animal" e a climatização da frota de transporte publico da capital.[55]

Gustavo Sefer (PSD)[editar | editar código-fonte]

Em 16 de setembro de 2020, o PSD escolhe o deputado estadual Gustavo Sefer como candidato a prefeito, trazendo como vice o advogado Alexandre Padilla do PP, que substitui o ex-presidente do Clube do Remo Marco Pina, que desistiu da disputa por problemas pessoais. Conta apenas o apoio do Progressistas (PP), que decidiu recusar o nome do radialista Jefferson Lima como candidato a prefeito, revertendo o apoio a Sefer.[47][46]

A plataforma de governo municipal de Sefer se apoia basicamente na tentativa de zerar as filas da busca por atendimentos na saúde básica da cidade e a criação de um programa de planejamento familiar voluntário. Para a mobilidade urbana, o candidato apoia a construção de um metroviário e melhorar o transporte fluvial e a acessibilidade na cidade.[55]

Na educação o destaque está para a valorização salarial dos professores e ampliar para 100 o número de escolas de tempo integral. Gustavo Sefer pretende congelar o IPTU.[55]

Vavá Martins (Republicanos)[editar | editar código-fonte]

O Republicanos oficializou em 13 de setembro de 2020, o nome do radialista e deputado federal Vavá Martins e do Sargento da Polícia Militar, Carlos Gonçalves, mais conhecido como Sargento Gonçalves. O candidato não apresentou coligação.[32]

Na segurança, Vavá Martins pretende unificar a Guarda Municipal e a Defesa Civil em uma única secretaria de segurança. Na saúde, a plataforma de governo visa agilizar a marcação de consultas e exames utilizando aplicativos interativos e fortalecer e estruturar as UPAS, além de ampliar a rede de saneamento básico da cidade. Por fim, na educação, ampliar o acesso de crianças às escolas de tempo integral e creches.

O plano de governo do candidato consiste na melhoria da qualidade de vida dos cidadãos no campo ambiental, social, educação e segurança. Na área de urbanização, ambiental e sustentabilidade, o candidato pretende impa de crédito de carbono, redução dos poluentes no ar, e também direcionar os investimentos gerados a projetos ambientais e de urbanização.[55]

Na segurança, Vavá Martins pretende unificar a Guarda Municipal e a Defesa Civil em uma única secretaria de segurança. Na saúde, a plataforma de governo visa agilizar a marcação de consultas e exames utilizando aplicativos interativos e fortalecer e estruturar as UPAS, além de ampliar a rede de saneamento básico da cidade. Por fim, na educação, ampliar o acesso de crianças às escolas de tempo integral e creches.[55]

Pesquisas de opinião[editar | editar código-fonte]

As pesquisas oficiais registradas podem ser encontradas no sistema PesqEle Público[70], do Tribunal Superior Eleitoral. As pesquisas buscam analisar como seria o resultado da eleição se ela ocorresse no dia em que os dados foram coletados, não tendo como objetivo prever o resultado final da eleição.

Segundo Turno[editar | editar código-fonte]

Fonte Data(s)
conduzidas
Amostragem Edmilson Rodrigues
PSOL
Everaldo Eguchi
Patriota
Abst.
Indec.
Vantagem
Votos válidos
IBOPE 26-28 Nov 602 58% 42% - 16%
Acertar 25-27 Nov 820 58,3% 41,7% 16,6%
Datailha 25-26 Nov 800 57% 43% 14%
RealTime Big Data 22-25 Nov 850 51% 49% 2%
DOXA 18-20 Nov 1.000 51% 49% 2%
IBOPE 18-20 Nov 602 52% 48% 4%
Votos absolutos
IBOPE 26-28 Nov 602 51% 37% 12% 14%
Acertar 25-27 Nov 820 48,2% 35,2% 15,6% 13%
46% 31,5% 22,5% 14,5%
RealTime Big Data 22-25 Nov 850 44% 42% 14% 2%
DOXA 18-20 Nov 1.200 44,3% 43,1% 12,6% 1,2%
40,8% 38,6% 6,9% 2,2%
IBOPE 18-20 Nov 602 45% 43% 12% 2%
Ecodatta 16-18 Nov 1.000 42,5% 51,3% 6,2% 8,8%

Primeiro turno[editar | editar código-fonte]

Fonte Data(s)
conduzidas
Amostragem Edmilson Rodrigues
PSOL
Everaldo Eguchi
Patriota
José Priante
MDB
Thiago Araújo
Cidadania
Cássio Andrade
PSB
Vavá Martins
Republicanos
Gustavo Sefer
PSD
Guilherme Lessa
PTC
Mário Couto
PRTB
Cleber Rabelo
PSTU
José Jerônimo
PMB
Jair Lopes
PCO
Abst.
Indec.
Vantagem
Resultado Final[71] 15 Nov - 34,22% 23,06% 17,03% 8,09% 6,88% 6,81% 3,16% 0,33% 0,16% 0,14% 0,10% 0,02% 20,76% 11,16%
IBOPE 12-14 Nov 602 38% 13% 17% 9% 7% 8% 6% 0% 1% 0% 0% 0% - 21%
33% 11% 15% 8% 6% 7% 5% 0% 0% 0% 0% 0% 15% 18%
Datailha 11-12 Nov 800 43,35% 13,99% 16,46% 10,97% 5,76% 5,49% 3,43% 0,14% 0,27% 0% 0,14% 0% - 26,89%
RealTime Big Data 11-12 Nov 1.050 36% 5% 20% 6% 4% 5% 3% 1% 1% 0% 0% 1% 18% 16%
32% 5% 15% 5% 3% 4% 1% 1% 1% 1% 1% 1% 34% 17%
Acertar 10-13 Nov 820 36% 13,3% 21% 11,1% 7,2% 6,6% 3,1% 0,3% 0,6% 0,6% 0,1% 0,1% - 15%
31,1% 11,5% 18,2% 9,2% 6,2% 5,7% 2,7% 0,2% 0,5% 0,5% 0,1% 0,1% 13,6% 12,9%
RealTime Big Data 10-11 Nov 850 36% 8% 21% 9% 3% 7% 3% 1% 1% 0% 0% 1% 10% 15%
32% 7% 17% 7% 2% 5% 1% 1% 1% 1% 1% 1% 30% 15%
Regnum 10-11 Nov 1.000 37,5% 10,5% 18,3% 10,2% 12,3% 6,6% 3,6% 0,6% 0% 0,2% 0% 0,1% - 19,2%
31,1% 8,7% 15,2% 8,5% 10,2% 5,5% 3% 0,5% 0% 0,2% 0% 0,1% 17% 15,9%
DOXA 8-10 Nov 1.000 38,6% 8,6% 18,9% 18% 6,7% 4,8% 2% 0,2% 1,1% 0,7% 0,2% 0,2% - 19,7%
33,1% 7,4% 16,2% 15,4% 5,7% 4,1% 1,7% 0,2% 0,9% 0,6% 0,2% 0,2% 14,3% 16,9%
Simetria 8-10 Nov 1.001 37,3% 9,3% 22,9% 8,8% 6,6% 6,5% 6,6% 0,7% 0,5% 0,6% 0% 0,6% - 14,4%
31,7% 7,9% 19,4% 7,5% 5,6% 5,5% 5,6% 0,6% 0,4% 0,2% 0% 0,5% 30% 12,3%
27,2% 6,1% 15,6% 5,7% 4% 3,4% 4,5% 0,3% 0,3% 0% 0% 0,4% 30,3% 11,6%
Alvo Pesquisas 6-7 Nov 625 30,7% 7% 22,6% 7,8% 5,6% 4,3% 2,4% 0,8% 0,3% 1,3% 0,3% 0,2% 16,7% 8,1%
DOXA 3-5 Nov 1.000 29,5% 3,2% 16,7% 15,8% 4% 3,1% 0,7% 0,2% 0,2% 0,4% 0,3% 0,2% 25,7% 12,8%
24,5% 2,8% 12,6% 11,2% 2,9% 2,8% 0,3% 0% 0,2% 0,2% 0,2% 0% 40,6% 11,9%
Regnum 3-4 Nov 1.000 29,5% 8,5% 15,5% 7,4% 10,6% 5,8% 3,4% 0,8% 0,1% 0,4% 0% 0% 17,9% 14%
26,1% 6,6% 12,2% 5,5% 6,2% 4,3% 2% 0,3% 0,2% 0% 0,1% 0% 36,3% 13,9%
Simetria 2-4 Nov 602 35% 8,6% 18,3% 8,1% 5,8% 7% 2,8% 0,5% 0,7% 0,2% 0,2% 0,7% 11,9% 16,7%
28,2% 5,5% 13,1% 6,3% 4,2% 5% 1,2% 0,3% 0,5% 0% 0% 0% 30,6% 15,1%
RealTime Big Data 29-31 Out 1.050 37% 6% 19% 7% 2% 7% 3% 1% 3% 1% 0% 0% 14% 18%
32% 5% 13% 5% 1% 5% 1% 1% 1% 1% 1% 1% 38% 19%
DOXA 29-31 Out 1.000 30,2% 4% 15,1% 14,3% 6,5% 5,1% 1,2% 0,4% 1,2% 0,3% 0,1% 0,4% 21,2% 15,1%
20,6% 2,9% 9,9% 7,9% 2,5% 4,6% 0,4% 0,4% 0,4% 0,4% 0,4% 0% 49,6% 10,7%
Alvo Pesquisas 28-29 Out 625 32% 7% 20% 8% 7% 7% 1,9% 0,8% 0,3% 0,3% 0,2% 0,3% 15,2% 12%
DOXA 21-24 Out 1.200 30,7% 4,2% 13,6% 13,2% 6,8% 5,2% 1,2% 0,1% 2,1% 0,3% 0,4% 0,1% 22,5% 17,1%
18% 2% 7,2% 8,3% 3,2% 2% 1,1% 0,1% 1,9% 0,1% 0% 0,1% 55,8% 9,7%
IBOPE 21-23 Out 602 38% 7% 15% 8% 4% 7% 3% 1% 1% 0% 0% 0% 15% 23%
32% 4% 11% 5% 2% 5% 1% 1% 0% 0% 0% 0% 39% 21%
Acertar 19-22 Out 816 37,1% 4,5% 14,9% 6,1% 6,7% 6,1% 2,3% 0,6% 1,7% 0,6% 0,4% 0,2% 18,8% 22,2%
DOXA 15-17 Out 800 33,3% 3,6% 9,7% 9,2% 6,1% 5,4% 1,8% 0,5% 2,5% 0,8% 0,7% 0% 26,4% 23,6%
26,2% 1,3% 6,2% 6,6% 3,5% 3,6% 0,2% 0,2% 0,1% 0,2% 0% 0% 51,9% 19,6%
RealTime Big Data 14-17 Out 1.050 34% 7% 18% 3% 2% 5% 4% 0% 3% 1% 0% 0% 22% 16%
Regnum 9-10 Out 1.000 36,8% 6,9% 8,2% 5,1% 8,5% 5,5% 1,6% 0,6% 1,1% 0,4% 0,2% 0,7% 24,6% 28,3%
Alvo Pesquisas 7-9 Out 625 35,9% 3,8% 13,3% 3,4% 5,3% 4,5% 2,1% 0,8% 2,9% 0,3% 0,8% 0% 26,9% 22,6%
Regnum 3-4 Out 1.000 33,27% 4,87% 7,94% 3,57% 7,65% 5,96% 2,48% 0,5% 2,48% 0,4% 0,7% 0,7% 29,49% 25,33%
19,46% 2,28% 3,57% 1,29% 2,88% 2,78% 0,4% 0,1% 0,7% 0,1% 0,1% 0,1% 13% 15,89%
Alvo Pesquisas 1-3 Out 625 35,1% 2,4% 12,3% 3,8% 5,8% 5,4% 1,3% 0,3% 4,1% 0,8% 0,2% 0,2% 28,3% 22,8%
IBOPE 30 Set - 2 Out 504 39% 5% 10% 4% 4% 4% 5% 1% 4% 1% 2% 1% 21% 29%
25% 1% 3% 1% 1% 1% 3% 1% 1% 1% 1% 1% 61% 19%
DOXA 29 Set - 3 Out 800 37,2% 3,7% 8,6% 6,5% 5,4% 6,1% 2,2% 0,6% 3,8% 1,1% 1,9% 0,2% 22,7% 28,6%
19,2% 1% 3,5% 2,1% 1,8% 1,8% 0,4% 0,2% 1,7% 0% 0,8% 0% 66,4% 15,7%
Acertar 29 Set - 2 Out 811 39,5% 4,2% 10,1% 3,3% 3,7% 6,4% 1,8% 0,9% 4,6% 1,2% 1,1% 0,2% 23% 29,4%
19,4% 2,5% 4,2% 0,6% 1% 2,2% 0,4% 0,1% 2% 0,1% 0,1% 0,1% 67,3% 15,2%
Alvo Pesquisas 24-25 Set 625 34,2% 2,1% 11,3% 4,6% 5,8% 5,6% 1,6% 1,1% 4,2% 0,8% 0,8% 0% 27,9% 22,9%

Pré-candidatos[editar | editar código-fonte]

2020[editar | editar código-fonte]

Fonte Data(s)
conduzidas
Amostragem Edmilson Rodrigues
PSOL
Simão Jatene
PSDB
Celso Sabino
PSDB
Mauro Freitas
PSDB
Éder Mauro
PSD
Gustavo Sefer
PSD
Cássio Andrade
PSB
Ursula Vidal
Podemos
Thiago Araújo
Cidadania
Arnaldo Jordy
Cidadania
José Priante
MDB
Everaldo Eguchi
PATRI
Vavá Martins
Republicanos
Outros Abst.
Indec.
Vantagem
Alvo Marketing 8-11 Set 625 16,8% 0,2% 1,3% 0,5% 3,9% 0,3% 1,8% 1,3% 74,1% 15%
35% 1% 4,9% 2,7% 9,7% 0,6% 7,6% 8,3% 30,2% 25,3%
Regnum/Iveiga 1-2 Set 1000 12,6% 0,4% 1,98% 0,4% 0,2% 0,1% 0,1% 0,3% 1,49% 3,48% 76,19% 9,12%
38,59% 14,48% 2,88% 2,08% 2,88% 4,37% 10,52% 24,02% 24,11%
41,77% 1,59% 4,46% 2,78% 3,47% 13,49% 32,15% 28,28%
Datailha 26-28 Ago 800 37,4% 1,1% 2,9% 1,6% 1,8% 0,9% 5,3% 9,9% 39,8% 27,5%
Paraná Pesquisas 1-4 Ago 700 39,3% 11,3% 2,1% 6,3% 5,1% 28,1% 28%
7,3% 0,6% 0,6% 2,3% 0,4% 0,7% 0,3% 0,9% 0,4% 90,8% 5%
DOXA 4–11 Jul 800 7,1% 4,1% 0,3% 3,3% 2,7% 1,7% 1,8% 0,9% 0,3% 0,3% 73,8% 3%
29,7% 9,8% 0,9% 7,1% 6,3% 6,9% 5,8% 3,2% 0,6% 29,3% 19,8%
Eleição de 2016 2 Out 29,50% 16,53% 10,17% 43,69% 7,98% 12,97%

2019[editar | editar código-fonte]

Fonte Data(s)
conduzidas
Amostragem Edmilson Rodrigues
PSOL
Ursula Vidal
Podemos
Éder Mauro
PSD
Simão Jatene
PSDB
Cássio Andrade
PSB
Vavá Martins
Republicanos
Celso Sabino
PSDB
Lúcio Vale
PL
Mauro Freitas
DC
Orlando Reis
MDB
Abst.
Indec.
Vantagem
RealTime BigData 17-19 Set 800 26% 14% 12% 11% 4% 3% 1% 23% 12%
Eleição de 2016 2 Out 29,50% 10,17% 16,53% 7,98% 12,97%

Rejeição[editar | editar código-fonte]

Segundo turno[editar | editar código-fonte]

Data Instituto Edmilson
(PSOL)
Eguchi
(Patriota)
Rejeita ambos Não rejeita nenhum Não sabem/não responderam
22-25 de novembro RealTime Big Data 41% 34% 10% 11% 4%
16-18 de novembro DOXA 35,7% 34,8% - 21% 8,5%
16-18 de novembro Ecodatta 44,1% 36,2% 2,3% - 17,4%

Primeiro turno[editar | editar código-fonte]

Data Instituto Edmilson

(PSOL)

Priante

(MDB)

Mário

(PRTB)

Gustavo

(PSD)

Vavá

(Republicanos)

Thiago

(Cidadania)

Eguchi

(Patriota)

Cássio

(PSB)

Cleber

(PSTU)

Jair Lopes

(PCO)

Lessa

(PTC)

Jerônimo

(PMB)

Poderia

votar

em

todos

Não sabem/

não

responderam

12-14 de novembro IBOPE 37% 29% 16% 10% 13% 20% 13% 11% 8% 7% 8% 8% 2% 8%
11-12 de novembro RealTime Big Data 34% 32% 15% 14% 22% 21% 18% 15% 14% 14% 13% 13% - -
10-11 de novembro RealTime Big Data 27% 23% 1% 1% 5% 5% 5% 1% 1% 1% 1% 1% 14% 3%
3-5 de novembro DOXA 14,2% 15,3% 3,6% 0% 2,5% 7,7% 3,2% 1,7% 0,6% 1,4% 0,8% 0,1% 25,1% 21,3%
3-4 de novembro Regnum 28% 16,9% 1,5% 1,9% 3,3% 7% 6,5% 1,9% 0,6% 0,4% 0,4% 0,4% 5,6% 6%
29-31 de outubro RealTime Big Data 33% 36% 25% 18% 26% 25% 21% 17% 15% 18% 15% 15% - -
29-31 de outubro DOXA 23,2% 17,5% 3,9% 5,2% 1,7% 5,1% 4,3% 3,2% 1,7% 1,7% 2,2% 1% 9,2% 20,3%
21-24 de outubro DOXA 23,1% 19,7% 4,5% 2,7% 0,9% 3,5% 2,7% 4,8% 2,4% 2,7% 2,3% 1,7% 15,8% 13,2%
21-23 de outubro IBOPE 29% 35% 27% 17% 17% 17% 16% 15% 13% 11% 8% 7% 1% 7%
15-17 de outubro DOXA 18,5% 14,1% 2,5% 5,1% 1,6% 4% 4,4% 4% 2,5% 1,5% 1,3% 4,4% 8,9% 27,2%
14-17 de outubro RealTime BigData 35% 30% 12% 11% 18% 16% 9% 7% 6% 9% 8% 6% - -
14-17 de outubro Regnum 25% 21,6% 4,8% 2,9% 3% 7,4% 3% 3,7% 1,2% 0,5% 0,3% 0,3% 8,5% 17,8%
03-04 de outubro Regnum 30,88% 17,48% 4,77% 2,9% 3,18% 1,99% 4,97% 2,09% 4,07% 1,09% 0,7% 0,4% - 28,20%
30 Set-02 de outubro IBOPE 30% 40% 24% 18% 16% 13% 11% 17% 10% 9% 8% 6% 1% 8%
29 Set-03 de outubro DOXA 15,7% 18,3% 7,5% 1,6% 2,4% 3,5% 6,6% 2,5% 2,5% 1,4% 2,7% 1,3% 14,1% 19,8%

Debates televisionados[editar | editar código-fonte]

Primeiro Turno[editar | editar código-fonte]

Por conta da Pandemia de Covid-19, a maioria das emissoras de Belém, seguindo o exemplo das redes, optaram por não realizar os debates eleitorais em razão do elevado número de candidatos a prefeito, temendo aglomerações entre profissionais e assessorias. Dos canais nacionais, apenas a Rede Meio Norte realizou o encontro entre os candidatos a prefeito de Belém, participando apenas os candidatos Thiago Araújo (Cidadania) e Vavá Martins (Republicanos).[72]No lugar dos debates, foram realizadas sabatinas pelos seguintes veículos de comunicação: Roma News TV e FM O Dia Belém no especial Sabatina (30 de setembro - 5 de novembro); Oliberal.com e Rádio Liberal no programa Liberal Entrevista (1 - 30 de outubro); RecordTV Belém dentro do Pará Record (20 de outubro - 4 de novembro); RBA TV e Diário Online pelo Barra Pesada (22 de outubro - 6 de novembro); RedeTV! Belém pelo especial Eleições 2020 (26 de outubro - 2 de novembro); Unama FM pelo Programa Bacana (26 de outubro - 3 de novembro).[73][74]Depois de ter realizado a sabatina, o Portal Roma News passou a realizar o seu debate marcado para 11 de novembro, seguindo todos os protocolos de segurança.[75]

Data Organizador(es) Mediador (a) Edmilson Rodrigues
(PSOL)
José Priante
(MDB)
Thiago Araújo
(Cidadania)
Cássio Andrade
(PSB)
Vavá Martins
(Republicanos)
Gustavo Sefer
(PSD)
Everaldo Eguchi
(PATRI)
Guilherme Lessa
(PTC)
Mário Couto
(PRTB)
José Jerônimo
(PMB)
Cleber Rabelo
(PSTU)
Luiz Lopes
(PCO)
1 de outubro RBA TV[76] Cancelado pela emissora
10 de outubro Rede Meio Norte[72] Amadeu Campos Ausente Ausente Presente Ausente Presente Ausente Ausente Não Convidado Não convidado Não convidado Não convidado Não convidado
31 de outubro SBT Pará Cancelado pela emissora[77]
8 de novembro RecordTV Belém Cancelado pela emissora[78]
11 de novembro Roma News TV, Portal Roma News e FM O Dia Belém[75] Renata Ferreira Ausente Ausente Presente Presente Ausente Presente Presente Não convidado Ausente Não convidado Presente Não convidado
12 de novembro TV Liberal Belém e G1 Pará[79] Cancelado pela emissora
TV Marajoara, A Província do Pará, Super Rádio Marajoara e Mix FM Belém[80] Emanuel Vilaça Ausente Ausente Presente Ausente Ausente Ausente Ausente Não convidado Não convidado Não convidado Não convidado Não convidado

Segundo Turno[editar | editar código-fonte]

Data Organizador(es) Mediador (a) Edmilson Rodrigues
(PSOL)
Everaldo Eguchi
(Patriota)
19 de novembro RBA TV, Diário Online e Rádio Clube do Pará[81] Marcio Campos Presente Presente
21 de novembro SBT Pará Cancelado pela emissora
22 de novembro RecordTV Belém Cancelado pela emissora
27 de novembro TV Liberal Belém e G1 Pará Fabiano Vilella Presente Presente

Resultados[editar | editar código-fonte]

Prefeitura[editar | editar código-fonte]

Candidato(a) Vice 1º turno

15 de novembro de 2020

2º turno

29 de novembro de 2020

Total Porcentagem Total Porcentagem
Edmilson Rodrigues (PSOL) Edilson Moura (PT) 248.751 34,22% 390.723 51,76%
Everaldo Eguchi (Patriota) Sargento Quemer (Patriota) 167.599 23,06% 364.095 48,24%
José Priante (MDB) Patrícia Queiroz (PSC) 123.808 17,03% Não participaram
Thiago Araújo (Cidadania) Mary Muniz (PSDB) 58.827 8,09%
Cássio Andrade (PSB) Pr. Max Lima (PROS) 49.988 6,88%
Vavá Martins (Republicanos) Sargento Gonçalves (Republicanos) 49.476 6,81%
Gustavo Sefer (PSD) Alexandre Padilla (PP) 22.996 3,16%
Guilherme Lessa (PTC) Major Diamantina (PTC) 2.417 0,33%
Mário Couto (PRTB) Alexandre Sotão (PRTB) 1.160 0,16%
Cleber Rabelo (PSTU) Seu Alex (PSTU) 1.026 0,14%
Dr. Jerônimo (PMB) Ana Paula Favacho (PMB) 759 0,10%
Jair Lopes (PCO) Cristiano Sobral (PCO) 130 0,02%
Total de votos válidos 775.647 99,82% 754.818 94,35%
→ Votos em branco 27.205 3,40% 15.897 1,99%
→ Votos nulos 45.998 5,75% 29.295 3,66%
Total de votos 800.140 79,24% 800.010 79,23%
Abstenções 209.591 20,76% 209.721 20,77%
Total de inscritos 1.009.731 100% 1.009.731 100%
  Eleito(a)
  Segundo Turno


Primeiro turno
Partido Candidato Votos Votos (%)
  PSOL Edmilson 248 751
 
34,22%
  PATRI Eguchi 167 599
 
23,06%
  MDB Priante 123 808
 
17,03%
  Cidadania Thiago 58 827
 
8,09%
  PSB Cássio 49 988
 
6,88%
  Republicanos Vavá 49 476
 
6,81%
  PSD Gustavo 22 996
 
3,16%
  PTC Lessa 2 417
 
0,33%
  PRTB Couto 1 160
 
0,16%
  PSTU Rabelo 1 026
 
0,14%
  PMB Jerônimo 759
 
0,1%
  PCO Jair 130
 
0,02%
Totais 726 937  
Fonte: [82]


Segundo turno
Partido Candidato Votos Votos (%)
  PSOL Edmilson 390 723
 
51,76%
  PATRI Eguchi 364 095
 
48,24%
Totais 754 818  
Fonte: [83]

Câmara Municipal[editar | editar código-fonte]

Na câmara municipal, 17 vereadores conseguiram se reeleger, enquanto que foram eleitos 18 novos vereadores, entre eles Bia Caminha (PT), que se tornou a vereadora mais jovem de Belém. Também teve um crescimento de 50% de mulheres eleitas.[84][85] Após a vitória de Edmilson, a vereadora eleita Vivi Reis (PSOL), que fechou na 5ª posição passa a assumir seu cargo como deputada federal, já que nas eleições de 2018 foi a segunda mais votada do partido. Com isso, sua vaga na Câmara de Belém será ocupada pela Enfermeira Nazaré, que passa a ser reeleita. Vivi se torna a primeira deputada federal LGBTQIAP+ e negra a ocupar o cargo no Brasil.[86][87] O MDB manteve a liderança com o maior número de vereadores eleitos. Os partidos de centro como o PL, PSDB e PODE obtiveram um pequeno crescimento, assim como o PT, PROS e Patriota, enquanto que o PSOL, Republicanos e PSB não tiveram grandes mudanças, apesar de elegerem novos nomes.

Partido Votos populares[88] Vagas
Votos % Eleitos ±
15 Movimento Democrático Brasileiro (MDB) 65.396 9,96% 4 Aumento 1
50 Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) 52.143 8,56% 3 Estável
10 Republicanos 48.949 7,22% 3 Estável
22 Partido Liberal (PL) 42.540 5,96% 2 Aumento 1
45 Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) 37.321 5,28% 2 Aumento 1
19 Podemos (PODE) 35.838 5,01% 2 Aumento 2
40 Partido Socialista Brasileiro (PSB) 33.096 4,85% 2 Estável
90 Partido Republicano da Ordem Social (PROS) 32.511 4,30% 2 Aumento 2
13 Partido dos Trabalhadores (PT) 30.248 4,20% 2 Aumento 1
51 Patriota 27.476 4,18% 2 Aumento 1
25 Democratas (DEM) 26.399 3,71% 1 Aumento 1
14 Partido Trabalhista Brasileiro (PTB) 25.587 3,61% 1 Estável
23 Cidadania 25.200 3,31% 1 Estável
55 Partido Social Democrático (PSD) 24.225 3,21% 1 Baixa 1
20 Partido Social Cristão (PSC) 23.088 3,02% 1 Baixa 1
70 Avante 21.291 2,98% 1 Baixa 1
65 Partido Comunista do Brasil (PCdoB) 21.225 2,96% 1 Baixa 1
36 Partido Trabalhista Cristão (PTC) 20.693 2,88% 1 Estável
11 Progressistas (PP) 19.770 2,84% 1 Estável
77 Solidariedade 18.443 2,47% 1 Estável
12 Partido Democrático Trabalhista (PDT) 16.283 2,38% 1 Baixa 1
43 Partido Verde (PV) 12.845 1,79% 0 Estável
28 Partido Renovador Trabalhista Brasileiro (PRTB) 5.510 0,67% 0 Estável
30 Partido Novo (NOVO) 4.863 0,52% 0 Estável
27 Democracia Cristã (DC) 4.681 0,47% 0 Baixa 1
17 Partido Social Liberal (PSL) 4.581 0,40% 0 Baixa 1
35 Partido da Mulher Brasileira (PMB) 2.568 0,37% 0 Estável
18 Rede Sustentabilidade (REDE) 971 0,15% 0 Estável
80 Unidade Popular (UP) 485 0,08% 0 Novo
16 Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado (PSTU) 249 0,06% 0 Estável
21 Partido Comunista Brasileiro (PCB)[nota 1] 0 0,00% 0 Estável
29 Partido da Causa Operária (PCO)[nota 2] 0 0,00% 0 Estável
33 Partido da Mobilização Nacional (PMN) [nota 3] 0 0,00% 0 Baixa 1
Total de votos válidos 724.491 99,18% 35
→ Votos em branco 39.189 4,15%
→ Votos nulos 36.446 4,55%
Total de votos 800.140 79,24%
Abstenções 209.591 20,76%
Total de inscritos 1.009.731 100%
Nome Votos %
15555 Zeca Pirão (MDB)[nota 4] 10.851 1,49%
15222 Neném Albuquerque (MDB) 10.272 1,41%
10123 Juá Belém (Republicanos) 10.221 1,40%
90100 Túlio Neves (PROS) 10.119 1,39%
50500 Vivi Reis (PSOL)[nota 5] 9.654 1,32%
14000 João Coelho (PTB) 9.493 1,30%
15000 John Whayne (MDB) 9.054 1,24%
22123 Pablo Farah (PL) 8.602 1,18%
22222 Bieco (PL) 8.111 1,11%
10147 Augusto Santos (Republicanos) 7.521 1,03%
10000 Goleiro Vinícius (Republicanos) 7.079 0,97%
45199 Moa Moraes (PSDB) 6.942 0,95%
45678 Mauro Freitas (PSDB) 6.392 0,88%
15615 Blenda Quaresma (MDB) 6.210 0,85%
70000 Zeca do Barreiro (Avante)[nota 6] 5.778 0,79%
50123 Lívia Duarte (PSOL)[nota 7] 5.599 0,77%
77123 Igor Andrade (SD) 5.588 0,76%
25123 Fabrício Gama (DEM) 5.224 0,72%
13613 Lívia Caminha (PT) 4.874 0,67%
19111 Renan Normando (PODE) 4.844 0,66%
36444 Lulu das Comunidades (PTC) 4.657 0,64%
20000 Dinelly (PSC) 4.618 0,63%
40222 Fábio Souza (PSB) 4.557 0,62%
40111 Gleisson Oliveira (PSB) 4.417 0,60%
50050 Fernando Carneiro (PSOL) 4.304 0,59%
90800 Roni Gas (PROS) 3.833 0,52%
23000 Matheus Cavalcante (Cidadania) 3.647 0,50%
11123 Emerson Sampaio (PP) 3.536 0,48%
55112 Dona Neves (PSD) 3.268 0,44%
13611 Amaury da APPD (PT) 3.177 0,43%
65677 Altair Brandão (PCdoB) 3.088 0,42%
51123 Pastora Salete (Patriota) 2.976 0,41%
12345 Allan Pombo (PDT) 2.860 0,39%
19555 Miguel Rodrigues (PODE) 2.598 0,32%
51234 Josias Higino (Patriota) 2.364 0,32%

Ver também[editar | editar código-fonte]

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

Notas

  1. O partido não participou desse pleito
  2. O partido não apresentou candidatos a vereador
  3. O partido não apresentou candidatos a vereador
  4. Foi substituído por Wellington Magalhães (MDB), após este ter sido eleito Deputado Estadual em 2022.
  5. Por ser a segunda mais votada pelo partido nas eleições estaduais de 2018, passa a assumir a vaga de deputada federal no lugar de Edmilson Rodrigues, eleito prefeito de Belém. Seu cargo passa a ser ocupado pela Enfermeira Nazaré.
  6. Teve o mandato cassado em 10 de fevereiro de 2022 por fraudes na cota de gênero do partido. Seu cargo passou a ser ocupado pela Bancada Mulheres Amazônidas (PSOL), que tomaram posse em 14 de março. Mas, no dia 31 do mesmo mês, o TSE decide por liminar que Zeca deveria reassumir o cargo de vereador. Posteriormente, a Bancada Mulheres Amazônidas assumiram o cargo no lugar de Lívia Duarte (PSOL), após esta ter sido eleita Deputada Estadual nas eleições de 2022. Em uma reviravolta do caso, em dezembro do mesmo ano, Zeca teve seu diploma cassado e por conta disso, teve seu mandato impugnado. A sua cadeira foi ocupada pelo Coletivo da Professora Silvia Letícia (PSOL) em 11 de abril de 2023.
  7. Foi substituída pela Bancada Mulheres Amazônidas (PSOL), após ter sido eleita Deputada Estadual.

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